terça-feira, 28 de junho de 2011

Rio Grande


































A cidade como um todo é considerada um patrimônio histórico. Como principais pontos a serem visitados, podem ser destacados:

Praia do Cassino - A maior praia em extensão do mundo (segundo o Guiness Book)
Molhes da Barra do Rio Grande - Situados na Praia do Cassino, é a terceira maior obra de engenharia naval do planeta (menor apenas que os canais de Suez e do Panamá)
Biblioteca Rio-Grandense - Fundada em 15 de agosto de 1846, como Gabinete de Leitura, é uma grande atração cultural para a cidade, com quase 500 mil obras, tornando-se uma das maiores no Brasil.
Catedral de São Pedro - O templo religioso mais antigo do Rio Grande do Sul
Igreja de Nossa Senhora do Carmo - Construção em estilo neo-gótico
Museu Oceanográfico Prof. Eliezer de Carvalho Rios, da FURG - Maior museu oceanográfico da América Latina
Museu Antártico - É uma reprodução das primeiras instalações da Estação Antártica Comandante Ferraz, anexo ao Museu Oceanográfico.
Canalete - Localizado na Rua M. Carlos Pinto, é o centro de reunião de várias pessoas.
Eco-Museu da Ilha da Pólvora
Praça Tamandaré - Maior praça do interior do estado do Rio Grande do Sul, onde se encontra o monumento com os restos mortais do General Bento Gonçalves, herói da Revolução Farroupilha
Centro - O centro comercial da cidade conta com vários prédios antigos e, com a decorrência do grande aumento na cidade, o número de prédios vem crescendo cada vez mais.
Praças - Por conta de ser uma cidade antiga, Rio Grande conta com um grande número de praças, sendo a maioria delas - e as mais belas - localizadas no centro da cidade.
Estação Ecológica do Taim - Considerada um dos lugares mais bonitos do estado, apresenta grande diversidade de animais e paisagens.

domingo, 26 de junho de 2011

Sant'Anna do Livramento



Em 2009, Santana do Livramento foi declarada oficialmente pelo governo brasileiro como a cidade símbolo da integração brasileira com os países membros do Mercosul.
A povoação iniciou com a doação de sesmarias feitas pelo Marquês de Alegrete. Fundada em 30 de julho de 1823, foi elevada à categoria de município em 1857, emancipando-se de Alegrete.
Santana do Livramento situa-se na fronteira do Brasil com o Uruguai; do outro lado da divisa seca (uma rua urbana) situa-se Rivera. É um dos municípios mais antigos, históricos e de maior extensão territorial do Rio Grande do Sul. Atravessou períodos de grande prosperidade, quando despontavam grandes lanifícios, frigoríficos, organizações sociais e clubes de futebol. Lentamente, a economia foi fenecendo, por múltiplas razões, dentre as quais podem ser citadas: isolamento (distância de outros centros econômicos expressivos), visão centralista (na política, na indústria, no comércio, na organização territorial), opção econômica voltada centralmente para a agropecuária e o comércio, sem ênfase ao desenvolvimento da indústria, que realiza o papel de "ponte" entre as atividades anteriores e posteriores citadas.
A atividade principal é a pecuária (ovina e bovina) com produção de carne para os principais frigoríficos do Estado, seguida pela agricultura (arroz e soja), bem como a fruticultura, com ênfase na produção de peras, pêssegos, uvas viníferas e de mesa (em início), ameixas, morangos, melancia (exportando toneladas para São Paulo), mamão, melão, entre outras frutíferas. Há também uma bacia leiteira que tem o potencial de atingir um mínimo de 2 milhões de litros por mês, dada a qualidade dos rebanhos, Jersey e Holandês, sobretudo.
Livramento registra mais de 100 quilômetros de faixa de fronteira seca com o Uruguai.
Situada na chamada fronteira oeste do estado, juntamente com outros municípios, integra a região fisiográfica da Campanha, que perfaz uma área total de 62.681 km² o que representa aproximadamente 22% da área territorial do Rio Grande do Sul.
Ainda na estrada, é possível vislumbrar um dos principais cartões postais do município - o Cerro de Palomas (A 20 km da cidade, entrando pela BR 158). Próximo dali, situam-se três importantes vinícolas: Cordilheira de Sant'Ana, Almadén e Santa Colina. Logo na entrada da cidade está o Parque Municipal do Lago do Batuva (na Vila Planalto), onde há um lago artificial que oferece sombras majestosas em uma grande área verde, com praça de recreação e quadras para prática de esportes.
Mais ao centro do município encontra-se a estação férrea, construída em 1906 e que, embora desativada, ainda recebe visitantes que buscam conhecer o prédio histórico por onde passou até mesmo o presidente Franklin Roosevelt.
Ainda no centro da cidade situa-se o Parque Internacional, símbolo de integracao das cidades de Livramento, no Brasil, e Rivera, no Uruguai. As duas cidades sao conhecidas como Fronteira da Paz ou La Mas Hermana de Todas Las Fronteras del Mundo. A cidade vizinha de Rivera oferece aos turistas freeshops e boas "parrilladas" na Rua Sarandi (avenida principal). Mais afastada da cidade (BR 293 - a 10 km da sede), encontra-se uma zona de preservação ecológica - Parque Ibirapuitã.
A região também oferece aos visitantes turismo rural com passeios e roteiros temáticos por estâncias, museus e charqueadas. O Pampa Gaúcho, uma das mais belas regiões do Rio Grande do Sul, foi cenário do principal acontecimento político-militar do Sul do Brasil, no século XIX, a Revolução Farroupilha.
Livramento também é especial para mim porque é a terra da minha mãe. Lá ainda vivem integrantes da famílias Cartagena & Pereira.
Gosto muito de ir para lá e passear também em Rivera no Uruguai!

Alegrete






As origens do município de Alegrete datam do início do século XIX quando, na Guerra de 1801, os aventureiros José Francisco Borges do Canto e Manuel dos Santos Pedroso, ambos riograndenses, conquistaram para a coroa portuguesa o território das missões jesuíticas ao norte do Rio Ibicuí.
Para assegurar essa conquista o governo português lançou, ao sul do mesmo rio, a Guarda Portuguesa do Rio Inhanduí em torno da qual forma-se a povoação ("Povoado dos Aparecidos"). A religiosidade ergueu uma capela sob o orago de Nossa Senhora Aparecida, em 1814.
As contínuas lutas de fronteira, agora entre o Reino de Portugal e os dissidentes ao recém constituído governo das Províncias Unidas do Rio da Prata, provocou o ataque dos uruguaios de D. José Artigas e a queima da povoação e da capela (hoje "Capela Queimada") em 16 de junho de 1816.
Isso causou a transferência dos seus povoadores para a margem esquerda do Rio Ibirapuitã, que ali foram chegando até 22 de dezembro de 1816. Eles abrigaram-se junto ao acampamento do Quartel General do Marquês de Alegrete, que ao lado do general Joaquim Xavier Curado, do tenente-coronel José de Abreu (futuro Barão de Cerro Largo) e do general Tomás da Costa Rabelo e Silva, ali estava com suas fete (em homenagem ao Marquês)
Em 26 de dezembro de 1816 foi realizado o primeiro batismo, no local, da menina Zeferina, pelo capelão da Legião do Exército, o Padre José de Freitas. Essa data pode ser considerada a efetiva certidão de nascimento da futura cidade de Alegrete.
Em 27 de janeiro de 1817, o Comandante do Distrito de Entre Rios, o Tenente Coronel José de Abreu manda iniciar a construção das moradias para os fugitivos do Inhanduí. Quando José de Abreu recebeu as ordens do Marquês para erguimento da povoação, ele já havia determinado o local e iniciado realmente o povoamento, com a construção das primeiras habitações, ali, na retaguarda das tropas, nos fundos do acampamento do Ibirapuitã.
Antônio José Vargas, senhor da sesmaria, foi o doador das terras onde está a cidade. Mas D. Luís Teles da Silva Caminha e Meneses - quinto Marquês de Alegrete - na qualidade de comandante militar, foi o fundador legal de Alegrete, que dele tomou o nome, porque, por sua autoridade, foi estabelecida e legalmente reconhecida, já que era o representante de D. João VI, Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Em 1820, é elevada à Capela Curada, com poderes eclesiásticos nos territórios que abrangem os atuais municípios de Uruguaiana, Quaraí, Livramento, Rosário do Sul e o atual Departamento de Artigas, na República Oriental do Uruguay , até o rio Arapey, vinculada a São Borja e por sua vez a Rio Pardo.
Mais tarde, pelo ponto estratégico do novo local, por onde escoavam os produtos primários em direção aos portos de Buenos Aires e Montevidéu, o lugarejo prosperou rapidamente e elevou-se a categoria de vila através do decreto provincial de 25 de outubro de 1831, demarcando assim seus limites e ganhando autonomia política.
Durante a Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, Alegrete tornou-se a terceira capital da República Rio-Grandense (1842-1845). Nela, em 1843, foi concluída e aprovada a Constituição da República Rio-Grandense.
Entre batalhas e campanhas, por bravura, determinação e desenvolvimento, a vila de Alegrete foi elevada à categoria de cidade em 22 de janeiro de 1857.
No processo de criação dos municípios do Rio Grande do Sul, Alegrete ocupa o oitavo lugar, desmembrado do município de Cachoeira do Sul que, por sua vez, originou-se do município de Rio Pardo, em 1819. Do grande município de Alegrete surgiram os municípios de Uruguaiana, Livramento, Departamento de Artigas (no Uruguai), Quaraí, parte de Rosário do Sul, parte de Bagé e parte de Manuel Viana.
Todos os anos, dia 20 de setembro, comemora-se a Revolução Farroupilha ou o Dia do Gaúcho, e cerca de oito mil "cavalarianos" - de todas as idades, classes sociais e sexo - desfilam pelas principais ruas da cidade, com suas roupas típicas e suas montarias.
A padroeira da cidade festeja-se a 8 de dezembro (Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida).
Alegrete também é especial pois é a terra de meu pai. Lá ainda moram integrantes das familias Galli & Mittidieri, minhas raízes.
O “Canto Alegretense” de Neto Fagundes é referência nacional e internacional do Rio Grande do Sul.

Ijuí




Está entre os 10 melhores municípios em qualidade de vida no estado do Rio Grande do Sul. É conhecida também como Capital da Cultura do estado do Rio Grande do Sul.
Por ser uma cidade universitária e com amplos recursos hospitalares, possuindo um dos melhores hospitais do interior do Rio Grande do Sul, Ijuí tem um fluxo de aproximadamente 100.000 pessoas, sendo o maior e mais importante centro populacional da região.
A Colônia de Ijuhy foi fundada em 19 de outubro de 1890, Ijuhy significa na língua guarani, “Rio das Águas Claras” ou “Rio das Águas Divinas”. Recebeu imigrantes de várias nacionalidades, coordenada inicialmente pelo Diretor Augusto Pestana, Ijuí teve grande impulso em seu desenvolvimento quando, a partir de 1899, foi incentivado o assentamento de colonos com conhecimento de agricultura, vindos principalmente de colônias mais antigas do Rio Grande do Sul. Em 31/01/1912 de acordo com Decreto n°. 1814, obteve a Emancipação Político-Administrativo do município de Cruz Alta.
Hoje, é conhecida por Terra das Culturas Diversificadas, Cidade Universitária, Colmeia do Trabalho, Terra das Fontes de Água Mineral e Portal das Missões .Localizada no Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, em um entroncamento rodoviário que é passagem obrigatória para o Mercosul e a 395 km da capital, Ijuí é uma cidade que possui expressão em nível estadual. Todas as suas potencialidades são expressas através de uma firme economia baseada no seu forte setor agropecuário, em seu comércio, indústrias e serviços; de seu ensino qualificado, conferido por escolas da cidade e pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUÍ e de sua saúde, amparada por hospitais muito bem equipados, que dispensam auxílio integral a toda região.
Também em Ijuí está localizada a matriz da COTRIJUI - Cooperativa Agrícola & Industrial, uma das maiores cooperativas do Rio Grande do Sul, que abrange mais de 38 municípios do estado e conta com mais de 50 anos de atuação.
Em Ijuí também está localizada a Indústria de Máquinas Agrícolas Fuchs S/A, conhecida como IMASA, com mais de 80 anos de atividade, atuando na fabricação de máquinas e implementos agrícolas.
O principal jornal da cidade, por várias décadas, foi o Correio Serrano, editado pela mesma empresa que o Die Serra-Post, em alemão.
A cidade pode ser acessada através da BR-285 - Ijuí/Uruguaiana ou Ijuí/Passo Fundo, RS-155 - Ijuí/Três Passos, RS-342 - Ijuí/Cruz Alta ou Ijuí/Três de Maio, RS-514 - Ajuricaba/Catuípe e RS-522 - Ijuí/Santiago.
Ijuí é conhecida por reunir variados grupos étnicos, sendo daí conhecido como Terra das Culturas Diversificadas. Pode-se citar os seguintes: afro-brasileiros, índios, portugueses, franceses, italianos, alemães, poloneses, austríacos, letos, holandeses, suecos, espanhóis, japoneses, russos, árabes, libaneses, lituanos, ucranianos, dentre outros.
Na Expo-Ijuí, feira de amplo destaque na região e no estado, é possível conhecer o comércio, indústria, agropecuária, vestuário, artesanato da região e do estado. Juntamente na Expo-Ijuí é realizada a Fenadi - Festa Nacional das Culturas Diversificadas onde pode-se visitar e provar pratos típicos destas etnias, assim como apreciar danças e apresentações das mesmas, o que possibilita conhecer um pouco dos costumes das terras natais dos antepassados que ali chegaram.

Santo Ângelo





A "Capital das Missões", como é chamado, destaca-se como um centro de serviços públicos, por sediar vários órgãos das esferas estadual e federal. Terra com história riquíssima e belezas naturais e arquitetônicas, Santo Ângelo desponta novamente como um dos pólos do Noroeste do Rio Grande do Sul, mostrando sua beleza e potencial.
Santo Ângelo faz parte dos chamados Sete Povos das Missões e suas origens remontam ao período espanhol, sendo parte dos povoados criados nos séculos XVII e XVIII por padres jesuítas espanhóis nos atuais territórios do Brasil, Argentina e Paraguai.
A redução de Santo Ângelo Custódio (ou Sant'Angel Custódio) foi fundada em 1706 pelo padre belga Diogo de Haze, da Companhia de Jesus. Acredita-se que primeiramente a redução foi instalada nas proximidades da forqueta dos rios Ijuí e Ijuizinho. Em 1707, teria sido transferida para o atual centro histórico da cidade.
A redução de Santo Ângelo Custódio foi consagrada ao Anjo Custódio das Missões, o protetor de todos os povos missioneiros, portanto era chamada também de Sant'Angel de la Guardia, como consta em alguns documentos espanhóis da época. Obteve grande desenvolvimento econômico e cultural, beirando os 8 mil habitantes no seu apogeu.
Destruída a partir de 1756 com a chamada Guerra Guaranítica, a região ficou abandonada por quase cem anos. Por volta de 1830 começaram a ser distribuídas sesmarias para paulistas, iniciando-se assim um repovoamento da região. Emancipada de Cruz Alta em 22 de março de 1873, Santo Ângelo possuía um vasto território, ultrapassando os 10 mil km² de área.
No final do século XIX grandes levas de imigrantes chegaram à Santo Ângelo. Alemães, italianos, poloneses, russos, holandeses, letos, entre outros grupos vindos da Europa. Foi ponto de partida da Coluna Prestes, movimento que atravessou o país lutando por melhores condições sociais.
A chegada da ferrovia representou forte impulso para o desenvolvimento do município e da região.
Durante o século XX, especialmente no período entre os anos de 1930 a 1979, a cidade apresentou enorme desenvolvimento econômico e industrial, vindo a possuir mais de 90 mil habitantes. Nos anos 80, diversas emancipações ocorreram, retalhando o território de Santo Ângelo e reduzindo-o a menos de 10% do território original. Além das emancipações uma quebra geral nas indústrias locais provocou uma grande emigração.
No final da década de 1990 a cidade começa um processo de 'ressurreição'. A população que chegou a 90.000 habitantes voltou a aumentar, devido a reabertura de indústrias e à atração de novos investimentos.